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JOSÉ CARLOS MOUTINHO  

POETA / ESCRITOR

(GAIA - PORTUGAL)

...
Quando as palavras dentro de mim se inquietam
aconchego-as em serenos pensamentos...
e, quando elas se acalmam,
e, silenciosamente me dizem das suas emoções,
faço das minhas mãos, asas,
para que as palavras possam voar
até onde serão desenhadas,
poderá ser no papel
ou em qualquer outro jardim de sentimentos...
e da solidão que nos envolve,
(palavras,minhas mãos e meu sentir)
nasce o poema,
ou o que eu, desenhador de palavras, pense ser poema.

(Por: José Carlos Moutinho)

DONZÍLIA MARTINS

CONTISTA / POETISA / ESCRITORA

(PAREDES - PORTUGAL)

"Gosto muito de ler, viajar e de todas as Artes. 
A cultura para mim é a maior riqueza.
Adoro a minha família.
Preocupo-me com a sociedade que não quer evoluir.
Todos os dias tenho que aprender alguma coisa.
Sofro quando vejo crianças com dor.
Gosto muito de viver e ser feliz na viagem.
Isto e muito mais que é quase tudo ..."
(Por: Donzilia Martins)

JACINTA CORREIA

CONTISTA / ESCRITORA

(TERRAS de BOURO -PORTUGAL)

"Leo era uma criança feliz. Aquele bosque era o seu mundo encantado. O seu trono eram todas as árvores a que conseguia subir. Das heras, que ia cortando, fazia coroas. E os dias passavam, as chuvas e os ventos fortes davam lugar ao sol e ao ar quente e, quando se cansavam do que vestiam, as árvores trocavam as suas cores." 

(Por : Jacinta Correia - In O Príncipe da Liberdade)

ANTÓNIO CARLOS SANTOS

POETA / ESCRITOR

(VIANA do CASTELO - PORTUGAL)

"Veludo Quente (Poesia)

Num punhado de letras

inventam-se pausas

e pontos cegos

no limbo dos versos.

Inventam-se silêncios

e linhas imaginárias

no labirinto das palavras.

Mas há no dorso quente

das palavras e dos versos,

sopro e manhã,

o céu, as águas

e o veludo quente

que fazem poesia."

(Por: António Carlos Santos)

MARIA AMÉLIA FERNANDES

(Poetisa de Arosa) 
POETISA / ESCRITORA

(GUIMARÃES - PORTUGAL)

MANHÃS

No regresso das manhãs assoalhadas

No desejo da verdura do teu ser

Serenidade das gaivotas na chegada

Desse templo onde moram orvalhadas

E adormeces na essência do querer

 

São camélias que esvoaçam em tuas

Mãos, e desbravas à noitinha o luar

Esteio alvo de ternura a brilhar

Em teu ventre, flores crescem, ao serão

 

Quando voltas em segmentos salteados

Na geometria dos teus dias por ceifar

Lua cheia, madruga a desbravar

Lençóis de água abrem sulcos mergulhados

E violetas vestem horas por chegar

 

As nuvens calam tempestades no riacho

Crescem ninhos das gaivotas em teu seio

Aprofundam horas mortas, devaneio

Às escuras da memória que não acho

 

Não encontro em teu rosto catedrais

Nem esteios que se erguem em teu

Querer, na viagem que deixaste por fazer

Cresceu um templo, florido, de olivais

(Por: Amélia Fernandes - In, “A Essência da Palavra”, pg. 57, (2016))

 ARNALDO MACEDO

PINTURA / POESIA

(VIZELA - PORTUGAL)

 

.Requiem ao silêncio 
O sol ébrio deita-se num profundo manto azul escuro. É então, num silêncio esmagador, que abrindo as cortinas ao meu pensamento, escrevo.
A pena da vida, num vai e vem de desejos e fantasias, sacia-se e devora o corpo de um tinteiro, que não é mais que uma maçã. 
Cerro as pálpebras. A adrenalina faz-me vibrar os músculos. A carne sensibiliza-se; ganha alimento, sinto um fogo a germinar. Deitada e despudorada, como uma amante, está a folha de pergaminho, rasgada pelo tempo. Uma gota de suor resinosa flui sem arreios numa construção geométrica do orgasmo... 
Apuro os meus sentidos. Lá fora o silêncio fortifica-se..

(Por: Arnaldo Macedo)

/

ANGELINO PEREIRA 
POETA / ESCRITOR

(GUIMARÃES - PORTUGAL)

Eu sei que você sabe 
que bem longe, 
além mar, 
aquém pra você, fico eu, 
lendo e ouvindo as melodias 
que sempre acompanham meus dias... 
Nem sempre sorrindo, 
dias sofrendo, 
mas lendo 
nas dores físicas 
e mentais 
em ais de tudo, 
porque tudo é imperfeito, 
exceto Deus 
e meus versos.

(Por: Angelino Pereira)

DANIEL BASTOS

HISTORIADOR/POETA/ESCRITOR

(FAFE - PORTUGAL)

Castelos de areia
Na enseada da fantasia
construo com as mãos 
impregnadas de maresia
pulcros castelos de areia.
Fortalezas inexpugnáveis
de alegria e esperança
guardam tesouros incalculáveis,
sonhos eternos de criança.
Alindados com torres de vigia
contemplo dos celsos pináculos
com o binóculo da nostalgia
o amanhecer sobre o mar.
Ouço lá longe
o rebentar das ondas
que um dia hão de desmoronar
os castelos de areia
com que nunca devemos

deixar de sonhar."
(Por: Daniel Bastos in: Terra / Terre)

 

GLÓRIA MARREIROS

POETISA / ESCRITORA

(PORTIMÃO, ALGARVE - PORTUGAL)

FILHA DO DESTINO

Não tenho mãe. Sou filha do destino,

que me gerou, sozinho, a soluçar,

em noite, desprovida de luar

e débil dum sorriso do Divino.

 

Nunca fui embrião que, pequenino,

se sentisse num ventre a flutuar,

ou feto que bebesse o madrugar

dum abraço materno e cristalino.

 

Se o destino é meu pai, que fez de mim?

Deu-me a vida e não disse de onde vim.

E nunca saberei para onde vou...

 

A mãe, que nunca tive nem vou ter,

é, talvez, o meu grito de mulher,

sinal de que, também, não sei quem sou!...

(Por: GLÓRIA MARREIROS in (Emoções em Terra Doce)

FÁTIMA  VELOSO

POETISA / CONTISTA / ESCRITORA

(PÓVOA de VARZIM - PORTUGAL)

 

Sei onde mora a Noite

Porque contemplas a tua obra, pintor?

as cores e as formas, que pintas na tela,

têm a dimensão do meu encantamento.

Encontreia-as na paleta do teu silêncio

onde o Sonho contraria a Realidade.

 

A luz e as sombras que esbates na tela, pintor,

têm a sobriedade se um tempo entardecido.

Falam-me de ti em alvoradas demoradas,

em coreografias de tons e sonoridades.

 

E nesse fluxo de imagens que se recortam

em traços, linhas e texturas maquilhadas sem fundos,

resgato o teu Sonho que me adormece nas mãos.

 

Agora sei onde mora a noite que te embrulha e afaga

no seu longo manto de névoas e silêncios.

(Por: Fátima Veloso - in Miragens)

OLGA GIRALDES

POETISA / ESCRITORA

(FAFE - PORTUGAL)

O Sonho

Entraste no meu sonho.

Mergulhei na loucura,

Saciei minha sede em ti!...

 

Acariciaste-me na noite.

Na junção dos corpos,

Eclipsámos!

 

Em afectos de ternura...

Foste o sol

Que aqueceu meu corpo.

 

Foste o mar 

Que refrescou vinha vontade!...

... Areia húmida na praia!

 

Preciso do teu abraço,

Da doçura do teu olhar.

Preciso do beijo

Que te quero dar."

(Por: Olga Giraldes)

MARIA JOSÉ FRAQUEZA

CONTISTA / POETISA / ESCRITORA

(FUZETA, ALGARVE- PORTUGAL)

Vem Amor

Trago-te búzios marinhos

Do outro lado do mar

Dourados por minha mão

Vem amor

O búzio canta

Trazido nas marés de acalmia

Numa onda de embalar...

Vem amor...

Trazer-me conchas e estrelas do mar

Para enfeitar meus cabelos de sereia

Vem amor...

A maré está cheia

Há beijos na areia branca

E na preia-mar

Alguém os pode levar

E o búzio deixa de cantar

E as ondas já não param quietas

Vem amor...

Vem conter o Mar

(Por: Maria José Fraqueza)

GUILHERME GLÓRIA 

POETA / ESCRITOR

(GUIMARÃES - PORTUGAL)

Crónica do Autor:
"Boa Noite, meu lusitano (a)
Sou um autor vimaranense e estou apresentar o meu projeto literário, estou ainda em fase inicial da minha carreira profissional sobre a literatura, por isso conto com o vosso apoio sobre a cultura e literatura vimaranense. Conto convosco para ajudar a construir o meu sonho, ser lido e reconhecido na literatura. Não ignore a minha pequena apresentação, apenas ser alguns minutos da sua vida, além de estar ajudar a construir o meu sonho. Segue uma pequena apresentação sobre a minha obra literária, Culminar, uma adaptação do V Império ao universo do futebol.
Uma viagem, por 15 caravelas, ao longo do oceano pelas leituras e recordação artistica sobre a nossa conquista, como campeões europeus. Quem quiser navegar, pelas leituras e ficar com esta recordação artistica; Um quadro na sala de estar. Fica sempre bem como campeões. Camões cantou aos heróis navegadores; Glória cantou aos heróis jogadores. Uma narração lírica escrita para 11 milhões de portugueses. Num acto isolado, inspirado pela narração do V Império do Fernando Pessoa, homenageei os bavos lusitanos que pisaram os relvados de França; A obra lírica, foi escrita durante o evento do campeonato, europeu 2016, é a minha voz isolada como autor, respeitando o meu mestre, Fernando Pessoa, que vos quer chegar a vossa casa.
Por cada leitura de poesia, recorda-se, pela minha voz de poeta, todos os adversários e adversidades que tivemos de ultrapassar, para conseguir finalmente dar o remate da história do europeu, pelos pés de Eder. Lembra-se do Golo de Eder? Deixe-me recordar.
Ofereço a narração poética do golo mais importante da nossa história como lusitanos: 
"Éder"

(Por: Guilherme Glória Edição "CULMINAR" (2016))

SÉRGIO ASTORGA

PINTURA/ ILUSTRAÇÃO/ POESIA/ ESCRITOR

(Atzcapotzalco, MÉXICO)

Fraqueza ao invés de Antojo; a pedido em vez de convicção e como uma alma que leva tempo, eu escrevo estas notas biográficas de nostalgia por melhores experiências.
Eu sou de México, sua cidade, e graças a Tezontle primeira stone- como o vermelho começou a ressoar entre os olhos eo sino é ouvido pelos quatro pontos cardeais.
Como muitos outros, eu tive que deixar minhas leituras para entrar na UNAM para perseguir um grau em Comunicação Gráfica na Escola Nacional de Artes Plásticas (Antigua Academia de San Carlos).
I teve a coragem de transmitir desenho oficina de doze anos na UNAM.
A linha estava faltando a palavra e entrou na Faculdade de Artes e desastre gramatical, eu não sei conjugar o verbo assunto, eu sou um homem independente, ou seja, livre, se a arrogância não me cobrar a conta.
pintura ao vivo e qualquer que seja a sua vontade.
Desde 2004 eu me mudei para a cidade medieval de Porto, em Portugal. Voltei de Los Alamos, Novo México, nos Estados Unidos, com outros olhos sedentos.
(Por: Sérgio Astorga

[AUTORES: ESCRITORES / ARTISTAS / SERVIÇOS e PRODUTOS / PARCERIAS e APOIOS]

JOÃO LUÍS DIAS

POETA / ESCRITOR

(TERRAS de BOURO - PORTUGAL)

PALAVRAS

 

São silêncios, são ruídos

são gritos em solidão

são início, são partida

são caminhos percorridos

horizontes… multidão.

São saberes que se eternizam

d'outras palavras ditadas

são cachos de uva, são vinho

são água que suavizam

sementes ao sol plantadas.

Palavras são as que sei

as que me elevam, que doem.

Palavras são as que quero

as que invento, que encontrei

que me ensinam, me constroem...

Palavras…

são frutos, conhecimento

são razão, se conseguidas

bem tratadas, respeitadas

são mesa de alimento…

(Por: João Luís Dias)

(POETAS & AUTORES)

PROSA / POESIA / ARTES

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